A Maior Dor...

Quando escrevo,
Tento libertar os meus pensamentos mais obscuros
como  forma de descarregar
Os meus sentimentos mais duros
Essa sensação por vezes me acalma
Refresca minha alma
e alivia minha dor
Procuro reagir a sentimentos amargos e cruel
que me levam ao fracasso
Como se fosse o fim do mundo...
Escuto palavras que são ditas ao acaso
que me aquece o corpo e invade minha alma
e ajuda a aceitar a minha estúpida história...
Disfarço com falsos sorrisos
Que me saem do corpo
E não da mente.
Quero livrar-me destes pensamentos
Que me enchem de solidão e tristeza
Preciso ultrapassar este momento que me faz
sentir sem vida e a morrer..
Espero que isto não passe de um pesadelo...
Me engano todos os dias
tentando-me convencer de que há saída,
que a solução virá um dia
E que da minha cabeça
desaparecerá este triste horror
enfrentado com bravura para curar a dor
E tudo ultrapassar...
na esperança da felicidade se instalar.
(Cris)

Teatro da mente...

Não se perdoa os desvairados

Loucos vampiros a sugar o amor,

Que se escondem no sinistro da noite

A tristeza da alma vazia, impregnada de dor.

Peregrino farrapo de seu eu

Na busca incessante de sensações,

Do amor que se faz armadilha

Perdem-se no labirinto das emoções...

Em cenário conturbado abrem-se as cortinas

Iluminando-se os espectros que escondem a face,

Confinados em sepulcro da inutilidade fática

Distancio-me como mera expectadora pragmática...

Compreendo o grande teatro da mente humana

Em cenário de misérias emocionais,

Que escarnece a inteligência plena

Em triunfal decadência obscena.

(Cris)

Pai

Que saudades de tua presença física,

Do teu olhar compreensivo,

Do teu abraço acolhedor,

De suas mãos macias e firmes que sempre estiveram ao meu lado a me sustentar,

De suas palavras que me deram forças pra caminhar,

Do teu sorriso iluminado,

Da sua voz mansa que a todos acalmava nas horas de dor...

Meu pai querido, o amigo, herói, companheiro sincero, leal, verdadeiro.

O meu exemplo de amor.

Neste dia dos Pais quero agradecer a Deus o privilégio de ser tua filha e que recebas o meu abraço e o meu amor.

Saudades ....
(Cris)

Mãe

Mãe, sinônimo de amor incondicional,

Semente fecunda para um novo ser...

Eleita pelo Criador com o enigma da criação,

Que perpetua a espécie humana em sublime doação.

Guerreira feroz com sua cria,

Emana carinho e solidariedade...

Protege e ama os filhos,

Com inexplicável intensidade.

Tomara que recebam o carinho todos os dias,

E que seus filhos nunca as esqueça...

Reconheçamos todos sua importância,

Pedindo a Deus que  as abençoem em sua essência.

( Cris)

Lamento

A guerra que sobrepuja minha alma

Dói o orgulho na humilhação da queda,

Da crença incondicional na unicidade

Da incoerência de sentimentos sem falhas

Que brota o sangue da carne que rasga na mágoa...

Oh! Dor indecifrável que me obriga a esconder a face

Que oprime a minha voz e destrói a minha crença,

Oh! Sentimento feroz que fecha o meu eu

Que entorpece meus sentidos,

No afetar do afeto oprimido...

Na memória ressurge cada detalhe,

Do sarcasmo ignóbil do inútil farrapo.

Ah! Meu coração que queima de feridas,

Nos lamentos da alma sofrida,

Que espera o alívio no amanhecer...

(Cris)

Um Brinde a Nós

No balanço do tempo

brinquei de ser feliz

corrompi o destino

E o nosso mundo se fez

Na eternidade dos segundos

Pintei o sonho de nós dois

Num lindo quadro encantado

Entre o tormento e amor

O tempo caminha como um vento cortante

a solidão é cada vez mais presente

o sonho escapa por entre os dedos

como vinho que transborda silenciosamente

Viver em dois mundos ao mesmo tempo 

É agonizar lentamente...

Na loucura melancólica que se faz presente

Nos fantasmas que brindam sarcasticamente,

Com o meu sangue que escorre na taça transparente

Junto a minha vida que se escapa diariamente...

(Cris)

È

Sei stato un bel sogno è finito.

Come tutti i sogni che si fermano bruscamente

Quando qualcuno si sveglia alla realtà.

Nel calore di un sole bruciante all'alba,

Come risvegliare confuso e lento nel ricordare

Quella leggera brezza e notte calmante è finita.

Tu eri la mia stella e la notte di luna,

A volte nuvoloso, nuvoloso, con un freddo pungente,

Presto sostituito da una brezza rinfrescante.

Sei stato il mio appetito alimentare

Il mix dei nostri corpi.

Nel groviglio di fantasie

Eri il confine del illimitato

Il exaustidão unità

E il sonno tranquillo fino al completamento.

Come la notte finisce

Il sogno finì.

La solitudine è manifestato

Ma la giornata sarà anche fine

E altre notti verranno

E altri "tu" anche

Non come stasera

Ma tutto ricomincerà.

Assolutamente.

(Cris)